O que é Gamificação?

Você já ouviu falar sobre Gamificação? Não se preocupe, não é um palavrão. Na verdade, é uma técnica super legal que usa elementos de jogos em contextos não lúdicos, como educação, saúde, negócios e muitas outras áreas. É como se a gente misturasse diversão com coisas sérias, e o resultado é uma experiência muito mais envolvente e motivadora para os usuários.
Vamos explorar um pouco mais sobre essa técnica incrível? Prepara o joystick e vem comigo!
Gamificação, é a técnica de aplicar mecânicas de jogos em diversas áreas, como negócios, saúde e vida social. O objetivo é aumentar o engajamento dos usuários despertando a curiosidade e a motivação nos desafios propostos, potencializando a imersão por meio de recompensas que variam de pontuações, ranqueamento, reconhecimento, entre vários outros. Para a prática da Gamificação, não é necessário criar um jogo em si, mas sim, utilizar as práticas usadas nos games e inseri-las no processo ao qual se deseja ter mais engajamento, tornando-o mais leve, agradável e como consequência, mais produtivo. Mas como propor o desafio na dose correta, sem que o jogador não fique entediado com a tarefa e ao mesmo tempo não fique altamente ansioso causando a desestimulação em seguir em frente? Para Richard Bartle propor, construir uma tarefa propondo um desafio com base no comportamento daquele jogador ou grupo de jogadores específico é o grande pulo do gato.
Richard Allan Bartle é um escritor, professor e pesquisador de jogos britânico. Seu livro sobre criação de jogos “Designing Virtual Worlds” está entre os mais relevantes da categoria. É um dos pioneiros em criação de jogos de RPG multiplayer (MMORPG) além de ter criado o primeiro MUD (Multi User Dungeon - modalidade de jogo de RPG via Internet em tempo real e modo texto). Sua maior contribuição, no entanto, está em seu livro onde ele introduz os “Arquétipos de Bartle”, um conceito onde categoriza-se 4 tipos de jogadores, com comportamentos e motivações diferentes. Estes arquétipos foram desenvolvidos principalmente diante de suas observações nos comportamentos de jogadores de MUD, RPG e MMORPG, mas posteriormente sendo aplicáveis em outros tipos de jogos em geral, porém, em menor escala. Cada arquétipo é representado por um naipe do baralho, sendo eles: os socializadores (copas), os exploradores (espada), empreendedores (ouros) e os assassinos (paus). A seguir uma explicação sobre cada um dos arquétipos:
Socializadores
São os jogadores que acham mais importante se relacionar com outros jogadores. O mais importante para eles, são os outros jogadores e o que eles têm a dizer. Os socializadores são os que movimentam os chats dos jogos e comentam status em geral. São grandes motivadores de times e difusores de informação.
Exploradores
Este arquétipo de jogador gosta de descobrir todos os aspectos do jogo e suas nuances, desde aspectos superficiais como o mapeamento do terreno do jogo, missões especiais, itens escondidos e easter eggs, até aspectos mais técnicos como as mecânicas do jogo. Jogadores que se enquadram neste arquétipo, geralmente são aqueles que descobrem brechas no funcionamento dos jogos ou bugs em jogo eletrônicos assim como glitches (bugs em jogos eletrônicos que permitem ao jogador obter vantagem, geralmente usados em speedruns, modalidade onde um jogador termina um jogo no menor tempo possível).
Conquistadores
Os jogadores desse espectro priorizam o acúmulo e a ostentação em geral. Gostam de acumular riquezas e fazer pontos, e sentem maior satisfação se estas conquistas forem explícitas para outros jogadores. Troféus, badges e outras formas de expor suas conquistas são extremamente atraentes para este tipo de jogador.
Assassinos
Talvez o mais competitivo de todos os arquétipos, os jogadores do espectro assassino são os que se importam apenas com a vitória. Para eles, a satisfação está em colocar as suas habilidades à prova derrotando outros jogadores ou o próprio computador. Sua filosofia é de que para que alguém ganhe, ou outros devem perder. Seu resultado está no ranqueamento, portanto os jogadores assassinos são presença permanente nos topos dos leaderboards.
Este modelo é um dos mais utilizados atualmente na criação de jogos e na gamificação de processos, onde os idealizadores direcionam seus produtos com base nestes 4 arquétipos a fim de engajar seus usuários. É importante pontuar que os 4 arquétipos não são moldes excludentes um do outro. Um indivíduo pode ter um arquétipo dominante e tendências para outros, até mesmo os 4, cada um com suas proporções. Isso deve ser levado em consideração no momento de criar uma estratégia de engajamento, uma vez que provavelmente o produto terá diversos usuários com múltiplos arquétipos. Além disso, não é a chave para todas as respostas, mas sim, se trata de uma orientação que quando bem aplicada traz consideráveis resultados.
A Gamificação na prática
Na prática, a Gamificação pode ser usada de diversas formas para melhorar a experiência do usuário em diferentes contextos. Alguns exemplos incluem:
- Educação: a Gamificação pode ser usada para tornar o processo de aprendizagem mais divertido e envolvente para os alunos. Isso pode ser feito através de jogos educacionais, onde o aluno ganha pontos e avança em níveis à medida que aprende. Além disso, a Gamificação pode ser usada para incentivar o estudo autônomo, onde o aluno é recompensado por completar tarefas ou responder perguntas corretamente.
- Saúde: a Gamificação pode ser usada para incentivar comportamentos saudáveis, como exercício físico, alimentação saudável e meditação. Por exemplo, um aplicativo de exercícios pode incentivar os usuários a completar desafios diários e semanais para ganhar pontos e subir de nível. Além disso, a Gamificação pode ser usada para tornar o tratamento de doenças mais atraente e menos estressante, como no caso de jogos que ajudam a aliviar a dor de pacientes.
- Negócios: a Gamificação pode ser usada para aumentar a produtividade e a motivação dos funcionários em ambientes de trabalho. Por exemplo, um programa de Gamificação pode recompensar os funcionários por cumprir metas, realizar tarefas de forma eficiente ou colaborar com outros membros da equipe. Isso pode ajudar a criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e competitivo.
Imagine que você é responsável por gerenciar uma equipe em uma empresa e precisa encontrar uma maneira de manter seus colaboradores engajados e motivados. Essa é uma situação comum em muitas empresas e uma solução cada vez mais popular é o uso da Gamificação. Um aplicativo gamificado de engajamento de equipes pode ser a solução que você precisa. Por isso vamos te apresentar o Teamish.
O Teamish é um aplicativo que utiliza técnicas de Gamificação e que nasceu da necessidade da Nostrum Tech de engajar seus colaboradores a realizarem atividades alinhadas às metas/expectativas da empresa. Ele é baseado nos princípios do Management 3.0, onde os próprios integrantes do time dão reconhecimento entre si pelo bom trabalho uns dos outros. No Teamish, cada time pode criar jornadas compostas de missões que são atribuídas a seus participantes. Ao completar uma missão, o jogador ganha pontos que podem ser trocados por recompensas.
Conclusão
Bom, agora que você já sabe um pouco mais sobre a Gamificação, que tal colocar em prática? Quem sabe usar alguns elementos de jogos em situações do dia a dia pode tornar as coisas mais interessantes e motivadoras, não é mesmo? Lembre-se sempre de avaliar cuidadosamente o contexto em que vai aplicar a Gamificação e escolher os elementos de jogos mais adequados. E, claro, divirta-se! Afinal, se tem uma coisa que os jogos nos ensinam é que a diversão é um elemento fundamental para o sucesso. Game on!
Clique no botão abaixo e saiba mais. 💜
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