Gestão de talentos: Entenda da sua importância

Gestão de talentos: Entenda da sua importância
Ilustração de uma pessoa talentosa pintando com pincel e rodeada de símbolos criativos como notas musicais, foguete, lâmpada, avião de papel e balão - representando habilidade e inspiração.

Houve um tempo em que o plano de carreira de um colaborador era conseguir a sua vaga em uma empresa e a partir disso, desenvolver um crescimento interno até os cargos de governança, traçando uma história de décadas, até se aposentar.

Atualmente com o crescimento acelerado do mercado e das empresas, essa estratégia já não é tão comum, para não dizer que é o inverso. Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica que a média de permanência no mesmo emprego é de 6 anos e meio. Isolando algumas áreas específicas como tecnologia, telemarketing, por exemplo, pode cair para 18 a 24 meses.

A rotatividade dos colaboradores, ou Turnover, como é mais conhecido, é um fardo para as gestões atuais que enfrentam exaustivos e demorados processos de aquisição de talentos, afinal, quando se demissão de um colaborador ou ele pede a demissão, consequentemente surge a necessidade de ocupar este espaço com a contratação de outro, o que exige uma jornada com recrutamento e seleção, admissão, treinamento do novo profissional, período de adaptação, além dos gastos desse processo e com rescisão. Para evitar estes e muitos outros motivos para a evasão de colaboradores, a gestão de talentos está em evidência nos últimos tempos.

O RH de uma empresa trabalha para formar um ambiente de trabalho saudável e que ajude os colaboradores extraindo excelência em suas performances. Neste sentido, uma gestão de talentos bem sucedida terá seu foco em três pilares:

Atração dos talentos

Ações que despertem o interesse para trazer os profissionais certos para as vagas.

Seleção dos talentos

Implementar processos de recrutamento eficientes garantindo que o melhor perfil seja selecionado.

Retenção dos talentos

Estratégias para evitar que bons profissionais saiam da empresa. Cada um desses pilares traz uma série particular de estratégias para atingir seus objetivos com sucesso, deixando os processos burocráticos, em segundo plano e colocando o foco nas pessoas, dessa forma, a gestão de talentos torna as empresas mais eficientes ao cuidando da qualidade de seu público interno e externo.

Estes pilares para a gestão de talentos reforçam o sucesso uns dos outros, se complementando em uma ferramenta completa, mas se pudermos falar dos impactos de cada pilar individualmente, poderíamos começar pela aquisição ou recrutamento de talentos.

O recrutamento é uma parte do processo que está ligado, não somente na aquisição, mas também na composição. Isso quer dizer que além de montar uma equipe tecnicamente interessante, é também necessário o seu funcionamento em harmonia, pois um clima interno desbalanceado impacta negativamente no desempenho dos colaboradores, o que pode impactar diretamente na retenção de talentos. A seleção eficiente também é importante para a gestão de talentos, uma vez que pode-se facilmente haver desperdício de recursos nessa área. Ainda é muito comum gastar esforços como tempo e dinheiro em um processo do qual o candidato não ficará por muito tempo, aumentando os índices de rotatividade da empresa e impactando diretamente na harmonia da equipe que frequentemente terá a sua composição alterada e também seu desempenho, em um período de adaptação constante.

Os dois pilares acima impactam também no terceiro, que é a retenção de talentos. Quando um talento sai da empresa, ele leva consigo toda a expertise, o investimento em treinamentos e qualificação e também o tempo em que tudo isso foi construído, uma vez que é extremamente difícil substituir completamente um colaborador de destaque em um tempo hábil.

Embora pareça uma solução bastante viável, existem alguns obstáculos que dificultam a implementação dessa ferramenta. Uma delas é a alta compreensão do papel do RH neste processo, aplicando uma série de estratégias que avaliam resultados e aprimoramentos, o que nem todas as organizações estão dispostas a manter um foco constante.

Outro obstáculo é encontrar, em meio a alta concorrência, candidatos que se encaixem perfeitamente nas vagas em termos não somente técnicos mas que também coadunem com a cultura organizacional e valores da empresa. Nos dias atuais um colaborador não se contenta apenas com salário, mas benefícios e estilo de vida. Podemos acompanhar uma grande onda mundial de demissões pós pandemia de funcionários que agora possuem predileção por trabalhar em home office mas suas respectivas empresas não queriam continuar com esta relação de trabalho. Descobrir o que motiva e seus colaboradores e aplicar formas de permear essas motivações, transformou-se na melhor arma para a retenção de talentos nas corporações.

Conclusão

O processo de rotatividade traz diversos desgastes para as organizações que variam entre desperdício de tempo e dinheiro, esforços mal aplicados em processos mal elaborados, entre outros males para uma organização.

Há muitas vantagens em utilizar a gestão de talentos em uma empresa, principalmente no que tange a aquisição, seleção e retenção de talentos. Os três eixos na gestão de talentos se complementam, portanto precisam funcionar harmonicamente, caso contrário, será necessário muito mais esforço para mantê-lo de forma aplicável dentro de uma organização. Existem inúmeras maneiras diferentes para recrutar, selecionar e manter colaboradores, e é imprescindível que tenha confiança não somente no processo, mas também em quem está aplicando este processo.

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